segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Projetos de Pesquisa

Beatriz Barreto Brasileiro Lanza

Projeto: Modelo de negócios para projetos em governo móvel

Resumo:
O Brasil tem mais usuários de telefonia móvel que a população em todos os segmentos da população. Esta infraestrutura pode servir de canal de comunicação de mão dupla, entre o governo e o cidadão, especialmente ao cidadão de baixa renda, pois o número de aparelhos pré-pagos representa 78,37% do total de telefones (TELECO, 2013). No entanto pesquisas demonstram que o Estado, nas três esferas de governo, vem timidamente explorando os canais eletrônicos móveis para se relacionar com os cidadãos, com as empresas e com a sociedade. A literatura disponível, não provê uma base teórica consistente sobre diferentes modelos de gestão de projetos de mGov praticados pelos governos. Também não se encontram registros históricos de como se deu a construção do processo de gestão e qual a participação dos atores neste processo. Parece compreensível que exista esta lacuna, até porque o uso de mGov ainda é novo no Brasil e no mundo. Em estudo recente, no Estado do Paraná, Governo referência para o país em projetos de Governo Móvel, sugere que projetos dessa complexidade não prosperaram pela falta de alternativas de modelos de negócios (LANZA; CUNHA, 2011). Assim, o objetivo desta pesquisa é diagnosticar as opções críticas de projetos corporativos utilizando esta tecnologia, entender o seu inter-relacionamento, combiná-los e, então sugerir modelos de negócios para mGov. Para realizar esta pesquisa, utilizar-se-á como embasamento: Reforma do Estado e Governo Eletrônico, Governo Móvel, Método Histórico, Teoria de Redes e Teorias de construção de Modelos de Negócios.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

2a Reunião do Grupo - Mulheres Empreendedoras

Pauta: 
- Mulheres Empreendedoras
- Atualização dos dados dos membros do grupo
- Assuntos Gerais

Boas vindas
O líder do Grupo Professor Gimenez deu as boas vindas a todos os membros do grupo e explicou a motivação da pesquisa.

Mulheres Empreendedoras
Objetivos da pesquisa:
Revelar a autopercepção como empreendedora ou dirigente empresarial dessa mulheres e o significado que atribuem ao papel de empresária.

Formas de coleta de dados:
1) Grade de Repertório (Modelo Mental - elementos e constructos)
2) Entrevista semi-estruturada (história de vida, trajetória, significado de ser empresária, etc)

Atualização dos dados dos membros do grupo
Foi discutida o processo de atualização dos membros do grupo, sendo que a Bia vai pesquisar no Diretório CNPq os emails correspondentes e Gimenez fará uma checagem geral dos membros que permanecerão no grupo.

Contribuições
- Jane - utilizar o Gustavo para analisar as entrevistas desta pesquisa
- Cleverson - Luiz Gabriel poderá também contribuir com o elemento "identidade".

Pauta para a próxima reunião - 18 de novembro
- Apresentação sobre McLelland (Gimenez)

Tarefas
Jane - falar com Gustavo sobre o início da análise
Cleverson - falar com Luiz Gabriel 

Presentes
Fernando Gimenez
Jane Mendes Ferreira
Beatriz Barreto Brasileiro Lanza
Janaina Passos (ausência justificada)
Juliana Conceição Noschang
Luciano Minghini
Luiz Eduardo de Araujo
Ricardo Enrique Pütz
Vinicius Atz

domingo, 13 de outubro de 2013

O significado de ser empresária

Passei dois dias fazendo o relatório de um projeto de pesquisa sobre mulheres empresárias. Tivemos a participação de quinze mulheres com empresas sediadas em Cascavel, Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa. Esse esforço de pesquisa foi feito por uma equipe que envolveu, além de mim: Jane Mendes Ferreira,  Simone Cristina Ramos, Juliana Noschang Costa, Mario Nei Pacagnan e Karla Brunaldi.

Nossos objetivos foram, entre outros, revelar a autopercepção como empreendedora ou dirigente empresarial dessa mulheres e o significado que atribuem ao papel de empresária. Ao finalizar essa tarefa, me dei conta que aprendi muito com essas mulheres. É impressionante como conversar com elas sobre o que fazem e por que fazem, nos ajuda a compreender que a prática empreendedora e empresarial pode ser tão diversa, complexa e quase impermeável à um explicação teórica muito abrangente. São tantas as questões envolvidas no fazer empresarial dessas mulheres, que ao me dar conta delas, percebo a grande limitação dos modelos teóricos do campo do empreendedorismo.

Ao longo dos últimos anos, me distancio cada vez mais das grandes explicações universais e quero entender as minúcias de cada história empreendedora. Só para ilustrar sobre o que estou falando, deem uma olhada sobre o que significa ser empresária para oito dessas mulheres que nos contaram parte de suas histórias:

Olha, é gratificante. É uma sensação boa, e é uma sensação de uma coisa inacabada ainda. Inacabada porque ainda tem bastante coisa a ser feita, a gente ainda tem bastante sonho, bastante projeto, bastante vontade de modificar. Então, é uma sensação bem gratificante. Eu só não diria que eu confirmo que é uma realização inacabada, porque ainda a gente sempre está buscando mais. Mas se você for olhar para trás, a gente vê que a gente pode não ter crescido, tanto. Mas você olha, e você vê que você manteve, que você tem que você fez algumas bem feitorias. Então, isso aí é o que te deixa satisfeita vamos dizer assim.
Acho que ser empresária eu comparo com livre-arbítrio, em todos os sentidos. No sentido de você ter a possibilidade de trabalhar com o que você realmente ama e arcar com as consequências disso. De você ser uma empresária honesta ou de você ser uma empresária desonesta, e também arcar com as consequências de um lado ou de outro. De você ser uma empresária idônea ou não idônea e também arcar. E você ser uma empresária que pode eventualmente... a gente estabeleceu três fases, que é o que a gente quer que a empresa seja, que ela trabalhe na sua estrutura, na sua visão de empresa: cultura, educação e cidadania; são os três planos da empresa. E eu acho que ser empresária me permitiu trabalhar com as coisas que eu mais respeito.
Eu não era aquela que falava: “Vou ser empresária, empreender”. Quando eu fazia Administração todo mundo falava: “Vou abrir uma empresa. Eu falava: “Hum... Não, necessariamente!”. eu sou mais pé no chão, assim, acho. Ham... Mas eu ainda sonho em um dia poder ter uma equipe. Assim, debaixo da minha empresa, uma equipe, assim... Não sei se é uma utopia, mas de repente vai, neh? Uma equipe engajada, sabe? Aquelas pessoas, assim: “Puxa, eu adoro o que eu faço, eu ganho bem pra fazer, e eu não troco a empresa por nada”. Sabe aquele tipo de sentimento, é essa empresa que eu quero ter! Foi pra essa empresa que eu fiquei todos esses anos. Quando eu tinha minhas funcionárias eu pensava: “Eu quero que elas se sintam bem, eu quero que elas tenham um ambiente de trabalho gostoso, eu quero que elas ganhem bem”. Entendeu? Porque eu não quero ganhar sozinha. Sabe aquele sentimento? E eu, como eu tinha essa ideologia de trabalhar e de todo mundo ganhar pra todo mundo crescer, não dá certo, ou não deu certo. Mas eu ainda sonho com isso! Pra mim, isso é ser um bom empresário.
Ser empresária pra mim... Meu Deus do céu! É um redemoinho que chegamos para fazer dessa   maneira... O que é ser empresária?... Empresária, nossa! É estar no mercado. Eu acho que eu não sou aquela empresária autoritária, aquela coisa assim, sabe? Eu considero assim... A gente se considera ... muito mais parceiro das indústrias, a gente tem essa civilidade como uma, vamos dizer, uma beneficie, um foco, uma coisa por aí, uma cartilha mesmo. Eu acho que me considero muito mais uma parceira.
Me enxergar? Faz pouco tempo! Então é bem assim... Ser empresária é você ter essa afinidade em conseguir identificar quando alguma coisa está sendo feita de maneira errada, ou que você poderia identificar e fazer algo melhor e tentar transformar essa realidade. Essa é a autonomia de você ir lá e falar, isso aqui realmente pode ser feito assim, deve ser feito assado. De você poder tentar fazer diferente, errar porque logicamente a gente vai levar umas pauladas e vai tentar fazer as coisas de maneira diferente, e ter essa autonomia de não fazer assim, porque agora não deu certo, mas posso fazer de outro jeito. Eh... Você conseguir transformar vidas também, porque na minha empresa eu pego pessoas que estão ou se formando ou pra se formar e eu movo essas pessoas pra poder fazer  a empresa do jeito conciliado que inda tem muito essa coisa de paixão, de amor.
Eu amo de paixão desde que eu sou criança, desde os meus 15 anos quando eu comecei a trabalhar firme com meu pai eu sou apaixonada em conversar com gente, em entrar em contato toda hora com pessoas, eu não consigo me imaginar – a gente fala assim “nós temos o dinheiro do dia, do mês e do ano” – aquele dinheiro do mês, não consigo imaginar. Então essa movimentação financeira, esse contato direto com pessoas, isso sempre me encantou. E isso é o que eu vejo num empresário. Eu não sou aquele empresário por trás dos panos, eu aquele que está de cara.
Para mim ser empresária é uma pessoa que está sempre dentro do ramo dela, mas está sempre buscando novos horizontes, está sempre se atualizando. Eu acho que nós sempre procuramos isso, porque veja, nós estamos fazendo 50 anos de loja esse ano, em Cascavel, e eu acho que a gente ainda está sempre no topo, eu acho que nós estamos sendo empresários dentro do nosso ramo. Por exemplo, na imobiliária nós não acompanhamos tanto esse ritmo, e nem na construtora, porque surgiram novos grandes construtores, e ouve os booms aí. Mas na loja nós estamos sempre procurando modificar, agora estamos fazendo essa reforma imensa.
Primeiro eu acho que é conduzir todo o processo produtivo..., é o conduzir, é eu estar disposta a desenvolver todas as atividades. Para mim não é só coordenar o processo e delegar funções, é eu planejar, é eu executar o processo, eu estar inteirada de todo esse processo, ter um relacionamento com as pessoas que me dão esse resultado; acho que empresária é uma pessoa aberta à sociedade em que ela vive, acima de tudo. Porque se você for uma pessoa introvertida, isso vai causar um impacto negativo. E na mesma forma na condução dos seus funcionários, eu acho que você tem que ter essa abertura. Então desde a organização, planejamento, condução, administração; pra mim ela é um leque que se abre e que você tem que procurar atender esse grande leque. Ele é às vezes um pouco pesado, não é tão leve como o próprio leque.

Quando me deparei com esses depoimentos, fiquei maravilhado! Seja sincero comigo, faz sentido transformar esses depoimentos em alguma forma de medida? Eu me convenço cada vez mais que não! A busca das regularidades quantitativas nesse campo me diz tão pouco, fica na superfície daquilo que quero entender! É muito melhor eu ir montando um caleidoscópio de fragmentos históricos e cada vez que olhar para eles, conforme eu gire o caleidoscópio, uma nova figura se forma, uma nova compreensão que não substitui as anteriores, mas que se junta a elas nessa compreensão inacabada e continuamente em transformação que minha memória vai armazenando.

Muito parecido com o que uma delas disse: É uma sensação boa, e é uma sensação de uma coisa inacabada ainda. Inacabada porque ainda tem bastante coisa a ser feita, a gente ainda tem bastante sonho, bastante projeto, bastante vontade de modificar. Então, é uma sensação bem gratificante.

O que ficou evidente para mim, nesse momento, é que esses significados carregam uma alta carga de subjetividade, mas ao mesmo tempo revelam um compartilhamento emotivo em relação aos efeitos que essa escolha de carreira profissional significa para essas mulheres. Vai além da competência administrativa e de negócios e apresenta, no seu âmago, um conjunto de emoções que parecem dar significado à própria vida. É um processo contínuo, inacabado, em construção, onde se pratica o livre arbítrio, novos horizontes são buscados, tentar transformar para melhor a realidade. É gratificante, é paixão, é redemoinho, é um leque que se abre, é uma realização inacabada...

Agradeço a essas mulheres por terem nos contado o que pensam sobre ser empresária.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

1a Reunião do Grupo - Planejamento Geral do Grupo

Professor Gimenez. Foto: Cleverson
Pauta: 
- Boas vindas aos membros do grupo
- Calendário de Atividades do Grupo para o 2o Semestre 2013
- Design e Conteúdo do Blo- Atualização dos dados dos membros do grupo
- Assuntos Gerais

Boas vindas
O líder do Grupo Professor Gimenez deu as boas vindas a todos os membros do grupo e solicitou que cada um fizesse uma breve apresentação da sua experiência profissional e acadêmica e interesse de pesquisa.
Comunicou a todos que a Professora Jane Ferreira é vice-líder do Grupo.

Calendário de Atividades do Grupo 
A sugestão é que as reuniões do grupo aconteçam a cada 45 dias, sempre às 17h. As próximas seriam:
07 de outubro (segunda)
18 de novembro (segunda)
Design e Conteúdo do Blog
Nas próximas reuniões (ou via email) os membros poderão dar seus pitacos no design e sugestão de conteúdo

Atualização dos dados dos membros do grupo
Todos os membros do Grupo deverão  enviar para beatrizlanza@gmail.com, 
nome completo, endereço, telefones e  CPF.




Assuntos Gerais
- Registro da participação do Fórum Internacional em Empreendedorismo com Louis Jacques Filion
Projeto de Pesquisa 1 "Trajetória Empresariais Femininas" (Gimenez)
- Projeto de Pesquisa 2"......"  com dados secundários da base Pintec (FAPESP)
- Projeto de Pesquisa 3  "Como os empreendedores criam e mantem empreendimentos nas arenas esportivas"  (FAPESP)
- Projeto de Pesquisa 4 "Constituição da Subjetividade da Mulher Empreendedora" (Jane)
- Vinicius vai publicar artigo sobre as dificuldades de venda de empresas particulares.
- Submissão de Projeto "..." à Fundação Araucária
- Jane - Grupo de Trabalho com ações para os que estão empreendendo.
- Jane - voluntários para fazer análise de dados coletados do projeto "..." (usar modelo do artigo do Luciano e Nicole)
- Cleverson - projeto para reconstrução da identidade de um Grupo voluntário
- Cleverson - projeto para entender comportamento empreendedor, mudança de vida
- Luciano - tem a autorização para explorar base secundária do núcleo de empreendedor
- Luciano - atenção para o edital da Fundação Araucária
- Cleverson - aproximação da Janaína para coleta de dados.
Membros do grupo durante a reunião. Foto: Cleverson
Pauta para a próxima reunião
- Apresentação sobre McLelland (Gimenez)
- Design do Blog (Bia)

Tarefas
- Gimenez - ler McLelland  (Bia cobrar o processo de leitura. Rsss)
- Todos - enviar dados pessoais
- Bia - organizar o cadastro dos membros do grupo.

Presentes (10)
Fernando Gimenez
Jane Mendes Ferreira
Beatriz Barreto Brasileiro Lanza
Carlos Otavio Senff
Fabiola Jazar
Janaina Passos
Luciano Minghini
Luiz Eduardo de Araujo
Ricardo Enrique Pütz
Vinicius Atz

segunda-feira, 15 de julho de 2013

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Oportunidade de pós-doutorado

A Fundação Araucária lançou uma chamada de apoio a projetos de pós-doutorado. Estamos procurando alguém que tenha interesse em desenvolver projeto no campo do Empreendedorismo e Incubação de Empresas.

Eis o link para o texto da chamada: http://www.fappr.pr.gov.br/arquivos/File/chamadas2013/CP12_2013_PosDoc.pdf

sexta-feira, 3 de maio de 2013

PROJETO DE PESQUISA - EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE: UMA ABORDAGEM SOB A PERSPECTIVA DAS CONFIGURAÇÕES


O fenômeno do empreendedorismo não é recente. Empreender é um ato humano que pode ser notado em qualquer atividade que reúna grupos. Desde os primórdios da humanidade, quando os seres humanos se juntaram, pode-se dizer que foram criados empreendimentos para permitir a realização de tarefas sociais.  
A sociedade contemporânea é marcada por um ritmo acelerado de mudança. O mundo em que vivemos está se transformando continuamente. Alterações nos hábitos de consumo da população, mudanças demográficas, o surgimento de novas tecnologias e sua incorporação em produtos e serviços causam impactos profundos nas organizações de negócios ameaçando sua sobrevivência ou oferecendo novas oportunidades de crescimento, bem como abrindo espaço para o surgimento de novas empresas, ou para o desenvolvimento de iniciativas empreendedoras em organizações já existentes.
A sustentabilidade e a inovação são dimensões da vida organizacional que tem exercido um papel central na gestão contemporânea. Há diversas razões que podem ter levado a esta centralidade. Do ponto de vista da inovação, a evolução tecnológica e as transformações sociais que a sociedade contemporânea tem vivenciado ajudam a entender a demanda por novos produtos e serviços que levam as organizações a se inovarem continuamente. Quanto à sustentabilidade, a preocupação com os efeitos maléficos que o desenvolvimento tem causado ao ambiente terrestre associada a uma insatisfação no que diz respeito às ineficiências de nosso modo de vida capitalista, em especial no que tange à distribuição desigual das riquezas e a desumanização das relações de trabalho, são fatores explicativos da crescente atenção dada a modelos organizacionais que reduzam ou, idealmente, eliminem essas ineficiências.
A  abordagem das configurações nos estudos organizacionais remete ao conceito de equifinalidade. Com esse termo, pretende-se indicar a existência de múltiplas maneiras de atingir o sucesso organizacional. Mas, do ponto de vista da abordagem das configurações  essa multiplicidade não é infinita. Há um número restrito de padrões de comportamento viáveis que podem ser seguidos pelas empresas para a consecução de seus objetivos.
Um segundo aspecto relevante para o entendimento da proposta de estudo das organizações que surge da abordagem das configurações é ressaltado por Miller e Mintzberg (1985) ao contraporem análise e síntese.  Para esses autores, o estudo das organizações deposita uma ênfase muito maior na análise em detrimento da síntese. Enquanto a análise utiliza nas suas explicações relações contínuas entre poucas variáveis, normalmente na procura de relações causais, a síntese compreende a busca  de  distintas configurações de muitas variáveis relevantes para o entendimento das organizações. Configurações são descritas como aglomerados de atributos, incluindo estados e processos de uma dada organização, bem como características de sua situação. 
O objetivo desse projeto é descrever as formas como as organizações contemporâneas podem se configurar por meio de decisões administrativas que articulem em sua estratégia competitiva aspectos do empreendedorismo, da inovação e da sustentabilidade.  Tal pretensão se justifica pela importância que essas três dimensões assumiram na gestão das organizações contemporâneas. Entender como as organizações podem perdurar na sociedade, implica na  compreensão de como tensões entre estabilidade e mudança são tratadas de forma administrativa. Lidar com questões de sustentabilidade, inovação e empreendedorismo implica em tomar decisões sobre o que mudar e o que não mudar, além de por que mudar ou por que não mudar. Entende-se que a perspectiva das configurações, com sua ênfase na síntese de diferentes dimensões 
organizacionais pode fornecer melhoras explicações para a permanência e o sucesso organizacional.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sobre o Grupo


Nome do grupo: Inovação, sustentabilidade e empreendedorismo em pequenas empresas - ISEPE

Instituição: Universidade Federal do Paraná - UFPR

Ano de formação: 2013

Líderes do grupo: Fernando Antonio Prado Gimenez  e Jane Mendes Ferreira

Área predominante: Ciências Sociais Aplicadas e Administração


Repercussões dos trabalhos do grupo

A maior parte dos pesquisadores que compõem o grupo desenvolve trabalhos em conjunto há pelo menos cinco anos. Até o momento, a ênfase dos estudos centrou-se nas questões de empreendedorismo, inovação e estratégia em pequenas empresas. 

A decisão de incorporar a sustentabilidade entre os temas de interesse do grupo deve-se à centralidade que esse tema está assumindo no campo da Administração, embora ainda muito voltada para a realidade das grandes empresas. Dessa forma, considerando a expertise já desenvolvida pelos integrantes do grupo no campo da administração de pequenas empresas, o foco em sustentabilidade ajudará a ampliar o entendimento sobre a realidade das empresas de menor porte. 

Os pesquisadores do grupo, na sua maioria, possuem um histórico de produção científica constante e relevante, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Essa produção se materializou em centenas de trabalhos apresentados em eventos científicos, centenas de artigos em periódicos nacionais e internacionais. Alguns livros foram publicados por integrantes do grupo de pesquisa. 

Resultados dos estudos do grupo, também, têm contribuído para aperfeiçoamento da gestão de pequenas empresas, em particular, por meio da realização de palestras, cursos, eventos e outras atividades de extensão.


Membros do Grupo

Linhas de Pesquisa

Endereço do Grupo


UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR
Centro de Pesquisa e Pós-Graduação em Administração - Mestrado e Doutorado

Rua Prefeito Lothário Meissner, 632, 2° andar
Bairro: Jardim Botânico 
CEP: 80210-170
Cidade: Curitiba UF: PR
Telefone: +55 41 3360- 4367
Fax: +55 41 3360- 4495
e-mail: gimenez@ufpr.br

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